Mas como diria Carlos Drummond de
Andrade, “no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do
caminho”, e essa pedra se chamava
Joesley Batista e a gravação da célebre frase do Presidente Temer, “Tem que
manter isso, viu?”, aparentemente sobre a verba de propina destinada pelo
empresário ao ex-Deputado Eduardo Cunha.
Após isso observamos algo típico
da classe política, a luta incessante pelo principal objetivo de um
representante eleito pelo povo, o qual é manter-se no poder (sic). Temer gastou
todo o seu capital político, emendas, benesses e o que tinha de credibilidade
para arquivar dois pedidos de investigação que poderiam acarretar no seu
afastamento e posterior impeachment.
Assim acabamos este ano com a
sensação de que houve alguns avanços importantes, porém seria possível ter
avançado muito mais. Prova disso é que mesmo cedendo em diversos
pontos, uma das maiores apostas do Governo, a Reforma da Previdência não
conseguiu sair do papel em 2017 e para 2018 já se discute desidratar ainda mais
a já combalida proposta.