O título do post é referência à música "O Vencedor" da Banda dos Los Hermanos; após meses de "sofrência" finalmente o IBGE apurou que o houve um singelo crescimento de 1.0% do PIB brasileiro na comparação entre o 1o trimestre de 2017 versus o 4o trimestre de 2016.
Até aí constatarmos que de fato esta reversão é uma Vitória ainda há um longo e penoso camimho que passa pela própria sobrevivência do atual governo e a aprovação de reformas como a Trabalhista e da Previdência.
Tanto é que quando comparamos o crescimento do PIB do 1o trimestre de 2017 versus o mesmo período de 2016 o que constatamos foi uma queda de 0.4%, a Décima Segunda queda consecutiva (um recorde temerário na história tupiniquim)
No site do IBGE no link da Contas Nacionais é possível ter acesso às informações detalhadas para qual destaco na tabela abaixo a abertura por Setores da Economia:
O Setor de Serviços, o mais representativo apresentou retração de 1.7% sendo que nenhuma categoria apresentou crescimento, um resultado pífio e patético.
Outro dado interessante é o de Consumo e da Formação Bruta de Capital Fixo:
Mais uma vez a notícia aqui não é animadora, tanto Famílias como Governo ainda estão com o pé no freio e os Empresários ainda não se animaram a investir em capacidade produtiva.
Por fim algumas coisas não são do âmbito econômico mas beiram ao ridículo de forma que causam uma descrença neste humilde "relator" de que nem com a melhor equipe econômica, e implementação de reforma conseguiremos sair deste atoleiro.
O Julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE foi uma patacoada, não pela decisão mas sim pela narrativa piegas de vários dos juízes ao justificar seu voto.
De forma análoga beira o ridículo a cara de pau de Políticos ao supostamente desconhecer normas básicas de Compliance. Depois do episódio do Instituto Lula que acreditava não haver problemas numa Empreiteria custear a guarda de bens agora temos a estória da carochinha do presidente em exercício Michel Temer de que não sabia que o avião da JBS era da JBS?
Na boa meus caros, parece que precisamos mais do que reformas, precisamos de um novo país. Se isso será possível com estes senhores que nos representam no Executivo, Legislativo e Judiciário fica cada vez mais difícil saber "modéstias às favas".
Mas bem, o jeito agora é cada um de nós fazer o "melhor do que for capaz para viver em paz (...)"; esperar algo positivo dos nossos representantes está se tornando mais um devaneio do que uma esperança factível.
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