Não precisa ser economista para notar que tudo está caro.... mercado, gasolina, energia elétrica e também o botijão de gás
Nesse cenário pandêmico, em que a atividade econômica ainda patina e convivemos com uma alta taxa de desemprego, preços em alta são um grande complicador para todos os brasileiros, mas em especial para os mais pobres.
Alimentos e itens básicos como botijão de gás e energia elétrica comprometem uma parcela substancial da renda das famílias mais pobres. Além disso, os que são trabalhadores informais via de regra não recebem reajustes salarias atrelados aos índices de inflação, como acontece para os trabalhadores CLT e servidores públicos.
Por fim, a maior parte da população pobre não é "bancarizada" ou possui uma reserva financeira, isto é, quando tudo fica mais caro, não há um valor na poupança para cobrir o rombo no orçamento, muito menos investimentos indexados aos índices de inflação para proteger estes trabalhadores da elevação de preços.
Assim, é fácil ver que passamos por um momento nada animador para os mais pobres no Brasil, alto desemprego, inflação em alta e mais de 500 mortes diárias decorrentes da Covid-19.
Nesse contexto é compreensível e até esperado que o Governo Federal intervenha de alguma forma para mitigar os efeitos nocivos da alta do preços dos produtos básicos, em especial em prol de populações vulneráveis como os beneficiários de programa assistencial.