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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A Economia do Compartilhamento

Por que o Custo do Plano de Saúde Coletivo (de um funcionário de uma Empresa por exemplo) é menor do que um Plano de Saúde Contratado Individualmente?

A resposta simplificada dessa questão nos ajuda a entender como o compartilhamento de riscos e benefícios de um indivíduo pode ajudar a melhorar a condição da coletividade. 

Basicamente nos Planos de Saúde  Empresariais, independente da utilização, os funcionários pagam uma Tarifa Mensal tal como o Plano de Saúde contratado Individualmente porém numa amostra grande (exemplo 1000 funcionários) quantos utilizam com alta frequência o Benefício (realizam consultas periódicas, exames, procedimentos cirúrgicos, etc)?

Grosso modo deve haver um pequeno número de funcionários que utiliza com alta frequência o auxílio médico um grande número que utiliza moderadamente e um pequeno número que nunca sequer utilizou.

Pego o meu exemplo, mesmo me considerando preocupado com a minha Saúde se muito vou 1 vez ao mês há algum Médico/Especialista e na Empresa que trabalho a maioria das pessoas apresenta a mesma frequência ou até menor.

Em suma, a Operadora do Plano de Saúde pode cobrar menos de cada indivíduo porque num universo grande de pessoas há um número maior de indivíduos que consome pouco (ou nada) daquele benefício e irá financiar os indivíduos que consomem muito. 

Na média todos saem satisfeitos pois você que vai pouco ao médico não reclama do preço cobrado por achar justo ou até mesmo barato enquanto os que utilizam bastante pagam bem menos do que se comparado à um Plano de Saúde Individual.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Pessoas Ricas pagam menos Impostos?

No ano passado uma pesquisa elaborada pela Fecomércio apontou que 25% da pessoas (1 em cada 4) não sabia que pagavam impostos.

Isso parece um tanto quanto estranho face a alta carga tributária brasileira, cerca de 33% do PIB, um patamar bem superior ao dos nossos colegas Latino Americanos que apresentam em média 22% do PIB.

Essa ilusão que algumas pessoas tem de não pagar impostos passa por uma "jabuticaba" brasileira (coisas que só temos por aqui), que é a alta taxação do consumo.

O problema de tributar o consumo é gerar distorções no sentido que não há progressividade, ou seja, o imposto de um maço de cigarro ou de uma lata de cerveja é o mesmo independente da renda do consumidor.

Um bom exemplo de Imposto Progressivo é o Imposto de Renda, Hoje no Brasil quem ganha um salário de até R$ 1.900,00 é isento de IR e a Alíquota vai de 7,5% até 27,5% conforme tabela abaixo:


Grosso modo, para cálculo de Imposto de Renda quem ganha mais paga mais, algo justo no sentido de desigualdade de renda.

sábado, 3 de setembro de 2016

O Custo de Cozinhar

Hoje conheço inúmeras pessoas com gosto pela arte culinária; cozinhar não é mais um pesado fardo nem mesmo uma tarefa exclusiva do público feminino, uma visão cada vez mais antiquada nos tempos de hoje.

Inúmeros fatores colaboraram para essa mudança de hábitos e costumes como por exemplo um arranjo social no qual mulheres e homens possuem as mesmas atribuições tanto dentro como fora do lar.

Além disso a Internet e Canais de TV à Cabo contribuiram muito ao dar visibilidade de uma diversidade de receitas, sabores  e Chefs Renomados como o Britânico Jamie Oliver e o Francês Claude Troisgois que hoje dividem espaço com Ilustres Chefs Não Profissionais como o caso de Rodrigo Hilbert e seu Tempero de Família.

Outro fenômeno interessante foi o aumento da renda da população brasileira acompanhado do maior acesso à produtos culinários (importados ou não). 

Na minha infância mesmo em grandes supermercados quando falavamos de queijo era muito difícil imaginar tamanha variedade de queijos do tipo Brie e Emmental. Da mesma forma quando se pensava em cerveja era impossível vislumbrar uma prateleira de Belgas, Germânicas e mesmo Argentinas.

Dessa forma, se hoje podemos ir ao mercado e selecionar ingredientes utilizados pelos Grandes Restaurantes e assistir à vídeos detalhados de pratos rebuscados por que pagaríamos uma grana alta em refeições fora do lar? Ou melhor, se fossemos tentar replicar  uma receita famosa na nossa casa qual custo teria o nosso prato frente ao de um Chef Profissional?