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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Então é Natal

2017 foi um ano de efervescência tanto na política como na economia tupiniquim. Começamos este ano com grandes expectativas de reformas estruturais, em grande parte decorrentes da qualidade dos membros da equipe econômica como também pelo poder de articulação do governo Temer que aprovara em meados de Dezembro de 2016 a PEC do Teto dos Gastos, que de forma resumida  limita o crescimento dos gastos do governo à taxa de inflação do ano anterior.

Mas como diria Carlos Drummond de Andrade, “no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”, e essa pedra  se chamava Joesley Batista e a gravação da célebre frase do Presidente Temer, “Tem que manter isso, viu?”, aparentemente sobre a verba de propina destinada pelo empresário ao ex-Deputado Eduardo Cunha.

Após isso observamos algo típico da classe política, a luta incessante pelo principal objetivo de um representante eleito pelo povo, o qual é manter-se no poder (sic). Temer gastou todo o seu capital político, emendas, benesses e o que tinha de credibilidade para arquivar dois pedidos de investigação que poderiam acarretar no seu afastamento e posterior impeachment.

Assim acabamos este ano com a sensação de que houve alguns avanços importantes, porém seria possível ter avançado muito mais. Prova disso é que mesmo cedendo em diversos pontos, uma das maiores apostas do Governo, a Reforma da Previdência não conseguiu sair do papel em 2017 e para 2018 já se discute desidratar ainda mais a já combalida proposta.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Sedentarismo e a Reforma da Previdência

Há algumas situações em que sabemos o que deve ser feito, mas por algum motivo há alguma resistência que nos impede de executar a tarefa.

O caso mais típico é a realização de atividades físicas, por mais que a maioria das pessoas enxergue o benefício de ter uma vida saudável, muitos não conseguem incluir o esporte e/ou academia na sua rotina.

A base da economia clássica é que os indivíduos são racionais e respondem a incentivos. Logo, se não fazemos algo que é sabidamente benéfico para nós mesmos, ou não somos racionais ou os incentivos não são claros ou atrativos o suficiente.

Se retomarmos o exemplo da atividade física há inúmeros incentivos que podemos destacar além da saúde, mas o que mais me chamou a atenção nos últimos tempos foi o aplicativo Charity Miles, apresentado por um amigo. Por meio deste app suas milhas percorridas na esteira, nas ruas e parques ou mesmo pedalando pela cidade são convertidas em doações de patrocinadores à ONGs e entidades parceiras. Nesse sentido além dos benefícios a si próprio, a sua atividade física pode ajudar a melhorar a vida de outra pessoa ou mesmo contribuir com ações de preservação ao meio ambiente.

Mas como nem tudo são flores, mesmo com mais este incentivo, algumas pessoas podem ainda achar que esse papo de atividade física é uma grande falácia e se recusarem a adotar a prática de um esporte nas suas vidas. Nesse sentido há algo que possa ser feito?