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sábado, 17 de junho de 2017

Impacto Social

Umas das coisas que mais gosto nessa vida é a possibilidade de todo dia adquirir algum novo conhecimentos; isso não se limita à Economia pois também acho fantástico aprender algo novo sobre Gastronomia, Esportes, Política, Música, Cinema, Séries, etc.

O mais bacana é que conhecimento não se adquire apenas numa sala de aula; como sempre reforço neste blog hoje o acesso à internet deixou tudo muito mais fácil. Antigamente uma receita de bolo passava de geração em geração no caderno de páginas amareladas da Vovó enquanto hoje não só há infinitas receitas disponíveis na rede como também vídeos com o passo a passo de como fazê-las.

Dito isso, numa dessas conversas de bar com uma amiga que está de mudança para Colômbia falávamos de Análise de Impacto de Políticas Públicas; ok, muitos devem questionar por que raios alguém falaria disso numa mesa de bar porém nestes anos de buteco vou confessar que já tive conversas bem mais exóticas do que esta acompanhadas de um copo de cerveja e amendoim.

Pois bem, o mundo político em geral possui duas características nefastas quando falamos de Intervenções Governamentais e Análise de Impacto as quais são:
I. Curto Prazismo - não raro vemos políticos apoiarem por exemplo mais recursos para o Ensino Superior ao invés de focar no Ensino Básico visto que o efeito sob o eleitorado é maior e mais rápido na primeira estratégia
II. Falta de Indicadores - nas campanhas políticas é comum ver propagandas de que o Governo A gastou x vezes mais em Educação do que o Governo B porém dificilmente são reforçados dados qualitativos como "o aumento dos gastos com educação impactaram de forma significativa o conhecimento de matemática e português dos alunos?"

Nesse contexto, cria-se uma espécie de "arapuca", como fazer que Políticos que pensam dessa forma direcionem esforços e recursos para questões de difícil tratamento como por exemplo medidas de prevenção para reincidência de presidiários ou redução de homicídios na população afrodescendente (estudo recente do IPEA indicou que de cada 100 pessoas assassinadas 71 são afrodescendentes)?

sábado, 10 de junho de 2017

Olha Lá Quem vem do Lado Oposto

O título do post é referência à música "O Vencedor" da Banda dos Los Hermanos; após meses de "sofrência" finalmente o IBGE apurou que o houve um singelo crescimento de 1.0% do PIB brasileiro na comparação entre o 1o trimestre de 2017 versus o 4o trimestre de 2016.

Até aí constatarmos que de fato esta reversão é uma Vitória ainda há um longo e penoso camimho que passa pela própria sobrevivência do atual governo e a aprovação de reformas como a Trabalhista e da Previdência.

Tanto é que quando comparamos o crescimento do PIB do 1o trimestre de 2017 versus o mesmo período de 2016 o que constatamos foi uma queda de 0.4%, a Décima Segunda queda consecutiva (um recorde temerário na história tupiniquim)

No site do IBGE no link da Contas Nacionais é possível ter acesso às informações detalhadas para qual destaco na tabela abaixo a abertura por Setores da Economia:


O Agronegócio teve grande performance mas seu peso é pequeno no total do PIB da mesma forma que a Indústria Extrativa Mineral no total da Indústria que teve retração de 1.1%.

O Setor de Serviços, o mais representativo apresentou retração de 1.7% sendo que nenhuma categoria apresentou crescimento, um resultado pífio e patético.