Só saberemos no dia primeiro de junho (previsão da divulgação dos dados de Contas Nacionais do IBGE) porém é provável que após um longo e tenebroso período de quedas do PIB observaremos um trimestre de crescimento versus o mesmo período do ano anterior.
Até Dezembro do ano passado atingimos o recorde de 11 trimestres consecutivos de queda (gráfico abaixo). Nunca antes na história deste país observamos um período de penúria tão longo; as crises econômicas por aqui se caracterizavam até então por quedas abruptas porém após um espaço de tempo razoavelmente curto havia sinais claros de recuperação.
As razões para estarmos numa situação como esta são diversas e vão muito além do cenário internacional. China e Estados Unidos, as chamadas locomotivas da economia mundial, de fato cresceram menos em 2016 (6.7% e 1.6% respectivamente) mas um desempenho tão negativo como o brasileiro, que registrou uma retração no Produto Interno Bruto de 3.6% no ano passado. só é comparável a países que passaram por Guerra Civil.
O impacto das operação Lava Jato provavelmente colaborau com o pífio desempenho da economia brasileira no período porém é forçar demais a barra creditar todo a recessão às ações do nosso Judiciário.
Um bom exemplo está no comportamento da inflação que atualmente é a única boa notícia que observamos (o útltimo Relatório Focus indica uma exepectativa de IPCA de 4% para este ano). Passamos por um longo período de alta inflação mesmo com SELIC elevada não devido à Lava Jato mas única e exclusivamente por intervenções desastradas do Governo aliadas à um Banco Central complacente.