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domingo, 13 de novembro de 2016

O dia que Trump derrotou Vito Corleone

Don Vito Corleone é talvez o personagem mais emblemático do cinema (pelo menos para aquele que aqui escreve). Os dois primeiros filmes da sério O Poderoso Chefão são clássicos e sem dúvida filmes antológicos que serão apreciados daqui há muitos anos.

Uma outra opinião pessoal é que mesmo sem Marlon Brando o segundo filme supera o primeiro, em especial por contar a trajetória de Vito Andolini antes de se tornar Don Corleone. Neste filme Robert De Niro representa o imigrante italiano que chega da Sicília para se tornar um dos mais poderosos mafiosos de Nova York.

Pois bem, a eleição de Trump parecia algo inimaginável, muita gente supostamente entendida no assunto dava como certa a derrota do Topetudo candidato na semana que passou, fato que não se concretizou.

No decorrer da campanha, a minha maior "esperança" na derrota de Trump era que independentemente do eleitor americano reconhecer a estupidez de propostas como obrigar a Apple a produzir Iphone nos EUA ou proibir o Comércio Internacional com a China, a população ouviria o clamor de celebridades do país as quais se posicionaram contra o Magnata Republicano.

A declaração mais incisiva foi a de Robert de Niro (vídeo abaixo) na qual além de chamar Trump de palhaço destaca que gostaria de dar um "soco na cara" do candidato.

Para mim nada mais forte do que uma mensagem do Poderoso Chefão para colocar um pouco de juízo na cabeça do eleitor. 

Bem, pelo resultado da eleição talvez a saga Poderoso Chefão não tenha feito o mesmo sucesso e perdurado por gerações nas terras Estadunidenses; é provável que o eleitor médio tenha maior simpatia pelos concursos de Miss Universo e o Programa "O Aprendiz", ambos patrocinados e/ou apresentados por Donald Trump.

Enfim, agora estamos num cenário de incerteza talvez nunca antes visto. O mundo está cada vez mais incerto haja visto não apenas a eleição de um pateta para a Presidência da maior Economia do planeta como por outros movimentos como o Brexit (saída da Inglaterra da União Européia) e o fortalecimento de radicais como Marine Le Pen na França.

No cenário econômico temos que esperar para ver se o Trump que sentará na cadeira de Presidente será o mesmo da campanha e levará a cabo uma Pauta Protecionista e de Forte Expansão de Gasto Público. 

Até lá, a não ser que Trump faça alguma Carta à Nação nos moldes do ex presidente molusco todo movimento de Bolsa e Dólar é puramente especulativo e não serei eu que defecarei regras com as previsões da minha Bola de Cristal Economágica. 

O velho ditado de que A única coisa certa na vida é a Morte parece cada vez mais emblemático. 

Nessa tocada de resultados improváveis e alta incerteza imaginar Tiririca como potencial presidente começa a não ser mais uma piada de bar. 








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