A última ficha caiu para o digníssimo Joaquim Levy; há muito tempo se especulava que ele andava com sua Carta de Demissão impressa no bolso do paletó porém face as últimas divergências quanto ao Orçamento de 2016 e talvez pelo cansaço em esmurrar a ponta da faca na briga para implmentar um Ajuste Fiscal que desde o início foi um filho bastardo da Presidenta e de grande parte do Governo teremos um novo Ministro da Fazenda no próximo ano como noticiou a Folha de São Paulo.
Como diria o ditado "o pior cego é aquele que não quer ver"; há inúmeras evidências de que a Situação Fiscal da Economia Brasileira é um pandemônio. Enquanto passávamos por uma conjuntura extremamente favorável (que dificilmente se repetirá) no que tange à Termos de Troca (Alta das Commodities) e Inclusão de inúmeros Trabalhadores no Mercado Formal (portanto propiciando maior arrecadação de impostos) foi possível deixar o Ajuste Fiscal de lado
Hoje num cenário recessivo com evidente frustração de Receitas o Governo se vê obrigado a Ajustar as Contas do Passado. Essa era a hercúlea missão de Joaquim Levy; muitos dirão que era a missão certa no momento errado porém cara pálida, será que na euforia dos "anos de ouro" da Economia Brasileira dos Governos Lula e Dilma teria sido possível falar em Ajuste Fiscal?