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sábado, 19 de dezembro de 2015

Bye Bye Brasil

A última ficha caiu para o digníssimo Joaquim Levy; há muito tempo se especulava que ele andava com sua Carta de Demissão impressa no bolso do paletó porém face as últimas divergências quanto ao Orçamento de 2016 e talvez pelo cansaço em esmurrar a ponta da faca na briga para implmentar um Ajuste Fiscal que desde o início foi um filho bastardo da Presidenta e de grande parte do Governo teremos um novo Ministro da Fazenda no próximo ano como noticiou a Folha de São Paulo.

Como diria o ditado "o pior cego é aquele que não quer ver"; há inúmeras evidências de que a Situação Fiscal da Economia Brasileira é um pandemônio. Enquanto passávamos por uma conjuntura extremamente favorável (que dificilmente se repetirá) no que tange à Termos de Troca (Alta das Commodities) e Inclusão de inúmeros Trabalhadores no Mercado Formal (portanto propiciando maior arrecadação de impostos) foi possível deixar o Ajuste Fiscal de lado

Hoje num cenário recessivo com evidente frustração de Receitas o Governo se vê obrigado a Ajustar as Contas do Passado. Essa era a hercúlea missão de Joaquim Levy; muitos dirão que era a missão certa no momento errado porém cara pálida, será que na euforia dos "anos de ouro" da Economia Brasileira dos Governos Lula e Dilma teria sido possível falar em Ajuste Fiscal? 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Anything you Need

Quando me perguntam sobre a dificuldade de coletar informações, montar tabelas e gráficos antes de escrever sempre destaco como a vida atual de pesquisa é extremamente fácil apesar de tomar algum tempo.
 
Esse ponto reforça minha revolta conta aqueles que possuem espaço na mídia porém não se dedicam a estudar um pouco os dados Micro e Macroeconômicos disponíveis antes de proferir alguma opinião.
 
O BNDES por exemplo disponobiliza em seu sítio a informação de todos os financiamentos realizados pelo Banco. Por ser uma instituição pública nada mais justo que dar transparência e visibilidade das ações do Banco.
 
Primeiramente destaco a evolução da liberação de recursos de 2002 até 2015 (parcial) em termos nominais e reais (deflacionado pelo IPCA):
 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Tempos de Dom Dom

"No tempo que Dom Dom jogava no Andaraí nossa vida era mais simples de viver, não tinha tanto miserê nem tinha tanto ti ti ti No tempo que Dom Dom jogava no Andaraí (...)"

Em geral as postagens são relacionadas a outros genêros musicais porém esse trecho do icônico Zeca Pagodinho vem bem a calhar para o atual post tanto quanto para o atual cenário da Economia Brasileira.

Quando abrimos o jornal e vemos que o PIB do Brasil retornou ao nível de 2011 dois pontos chamam a atencão:

I. a Velocidade da Deterioração - chega a assustar a rapidez dos estragos causados pela Nova Matriz Econômica. Fomentar o Crescimento da Economia com medidas paliativas como Desoneração de Impostos e Crédito Subsidiado foi tão efetivo como estancar uma hemorragia com gaze e esparadrapo. Aparentemente o combalido paciente ficou de pé e continuou caminhando porém o curativo descolou e agora caído no chão não apenas o sangramento continua como foi agravado pelo período em que não foi devidamente tratado.

II. a Dificuldade na Recuperação - esse é um argumento matemático simples mas que alguns costumam esquecer (principalmente a classe política); um fogão custa R$ 1000,00 e no mês de Novembro o Vendedor promove um desconto de 10%. Qual o reajuste percentual será aplicado em Dezembro para retornar ao preço de R$ 1000,00? Vejamos